terça-feira, 12 de julho de 2011

O INIMIGO.


"Os inimigos externos não são permanentes. Se lhes mostrarmos respeito, eles se tornarão nossos amigos. Mas o inimigo interno é um eterno inimigo a quem nunca devemos ceder.
Esse inimigo mora em nossos corações. Não podemos transformar todos os maus pensamentos em nossos amigos, mas precisamos confrontá-los e controlá-los."

Palavras de Sabedoria de Dalai-Lama.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

ESCREVA E DESENHE.

A necessidade de criar não vem de uma opção, mas de uma falta de opção.
Eu sinto como que um turbilhão dentro de mim. Preciso me enfurnar e escrever, escrever, desenhar e pensar até tirar toda a angústia de dentro de mim. Fechar todas as linhas de raciocínio possíveis e imagináveis dentro da minha lógica. Transformá-las em algo belo, provocador, reconfortante e que seja importante para alguém tanto quanto são para mim.
Quero poder estar vivendo o presente, sem focar em outro lugar nem outro tempo, mas para isso preciso viver toda essa intensidade dentro de mim.
ESCREVA E DESENHE.
ESCREVA E DESENHE.
ESCREVA E DESENHE.
ESCREVA E DESENHE.

PRISMA...


Amor para mim é isso, para você é aquilo e assim por diante. Mas para mim, amar é ver o mundo pelos olhos da outra pessoa. E duas pessoas só continuam juntas quando a visão de mundo do outro, é tão ou mais interessante que a sua própria visão do mundo. E quando amamos, realmente acreditamos que ninguém mais é capaz de compreender tanto a visão de mundo do outro quanto nós. E o que nos deixa malucos é pensar que pode haver alguém que saiba exatamente que visão é essa, ou a conheça melhor que nós.

ATLAS


Às vezes parece que sou incapaz de suportar esse peso do mundo nas costas. Mas quem disse que eu preciso? E quem disse que eu não preciso? Se cada um não for responsável pelo peso do mundo todo, quem será? Só peço a Deus, coragem! Coragem que eu já tenho e não consigo ver.

PI


Tantas referências. Tanta beleza. Tanto amor. Tanto ódio. Tanta frustração. Tanto ritmo. Tanto descompasso. As coisas são perfeitas dentro da sua imperfeição. Equações que não se resolvem ao nosso olhar, ou parecem não se resolver. Mas devemos continuar buscando a resposta, mesmo sabendo que ela não existe por si só? Devo buscar uma resposta para essa pergunta mesmo sabendo que ela estará errada de qualquer maneira? Talvez o importante seja buscar . Talvez.


CONFUSIONÁRIO

Fiz que fiz, não fiz.

Fiz que fui, não fui.

Fui, fiquei, não sei.

Não sei se sei, talvez.

Quem sabe só esqueci...

E se esqueci, como lembrei?

Enfim, não sei.

ESPERANDO GODOT....

ESPERANDO GODOT.

GODÔ.

GOD, Ô!!!

GO, DO!!!!

OK. NÃO MAIS ESPERAREI!!

PROCURAREI GODOT,

GODÔ E TODOS OS OUTROS.

CADÊ?

UÉ?

BOM, VOU AGUARDAR SÓ MAIS ALGUNS INSTANTES...

BOM DIA!




Bom dia!

Quero escrever uma poesia.
Será perfeita!
Gramaticalmente falando,
poeticamente falando,
politicamente falando.

Terá a métrica ideal,
a temática ideal,
a crítica ideal.

Tocará as pessoas
tão profundamente,
tão intensamente,
tão permanentemente que....

Boa noite!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

PLENITUDE


PARA LER AO SOM DESSA PLAYLIST INSTRUMENTAL: http://www.stereomood.com/mood/instrumental

Gota a gota vou me preenchendo. Mas sei que estar completa não me será suficiente. Desejo transbordar e ensopar a toalha sobre a mesa que me sustenta. Que a umidade tome conta de todo o tecido, tornando-o mais aderente à madeira, mais pesado. Que perfure o chão com seu peso, que atinja o centro da Terra, o centro da gravidade.

Quando chegar ali, não mais sentirei o peso sobre meus ombros, mas uma sensação de plenitude, como se àli pertencesse. E ali ficarei.Flutuante.

SALA DE ESTAR


1 da manhã e eu longe de pegar no sono. Mas eu preciso dizer que eu tô indo embora.

Aquela sala que um dia já foi nossa, onde eu fiquei todo esse tempo depois que você bateu a porta. O som da madeira ecoou por todo o apartamento, mas agora se apaga. Escuto outros ecos de outros apartamentos e de lugares ao ar livre, que me chamam cada vez mais alto. E só eu não ouvia...não queria ouvir.

E quando eu bater a mesma porta, vai ficar tudo ali, no vazio. Os móveis que foram embora no carreto, o ar que respiramos todo aquele tempo, os quadros pintados pela família, os desenhos infantis e as fotos no mural.

Não levo nada comigo além da nossa foto sorrindo no infinito. Talvez eu a queime em breve.

Mas por enquanto, prefiro não pensar sobre isso.