terça-feira, 12 de julho de 2011
O INIMIGO.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
ESCREVA E DESENHE.
PRISMA...
Amor para mim é isso, para você é aquilo e assim por diante. Mas para mim, amar é ver o mundo pelos olhos da outra pessoa. E duas pessoas só continuam juntas quando a visão de mundo do outro, é tão ou mais interessante que a sua própria visão do mundo. E quando amamos, realmente acreditamos que ninguém mais é capaz de compreender tanto a visão de mundo do outro quanto nós. E o que nos deixa malucos é pensar que pode haver alguém que saiba exatamente que visão é essa, ou a conheça melhor que nós.
ATLAS
PI
Tantas referências. Tanta beleza. Tanto amor. Tanto ódio. Tanta frustração. Tanto ritmo. Tanto descompasso. As coisas são perfeitas dentro da sua imperfeição. Equações que não se resolvem ao nosso olhar, ou parecem não se resolver. Mas devemos continuar buscando a resposta, mesmo sabendo que ela não existe por si só? Devo buscar uma resposta para essa pergunta mesmo sabendo que ela estará errada de qualquer maneira? Talvez o importante seja buscar . Talvez.
ESPERANDO GODOT....
ESPERANDO GODOT.
GODÔ.
GOD, Ô!!!
GO, DO!!!!
OK. NÃO MAIS ESPERAREI!!
PROCURAREI GODOT,
GODÔ E TODOS OS OUTROS.
CADÊ?
UÉ?
BOM, VOU AGUARDAR SÓ MAIS ALGUNS INSTANTES...
BOM DIA!
sexta-feira, 8 de julho de 2011
PLENITUDE
PARA LER AO SOM DESSA PLAYLIST INSTRUMENTAL: http://www.stereomood.com/mood/instrumental
Gota a gota vou me preenchendo. Mas sei que estar completa não me será suficiente. Desejo transbordar e ensopar a toalha sobre a mesa que me sustenta. Que a umidade tome conta de todo o tecido, tornando-o mais aderente à madeira, mais pesado. Que perfure o chão com seu peso, que atinja o centro da Terra, o centro da gravidade.
Quando chegar ali, não mais sentirei o peso sobre meus ombros, mas uma sensação de plenitude, como se àli pertencesse. E ali ficarei.Flutuante.
SALA DE ESTAR
1 da manhã e eu longe de pegar no sono. Mas eu preciso dizer que eu tô indo embora.
Aquela sala que um dia já foi nossa, onde eu fiquei todo esse tempo depois que você bateu a porta. O som da madeira ecoou por todo o apartamento, mas agora se apaga. Escuto outros ecos de outros apartamentos e de lugares ao ar livre, que me chamam cada vez mais alto. E só eu não ouvia...não queria ouvir.
E quando eu bater a mesma porta, vai ficar tudo ali, no vazio. Os móveis que foram embora no carreto, o ar que respiramos todo aquele tempo, os quadros pintados pela família, os desenhos infantis e as fotos no mural.
Não levo nada comigo além da nossa foto sorrindo no infinito. Talvez eu a queime em breve.
Mas por enquanto, prefiro não pensar sobre isso.